27 maio, 2010

eu não preciso mais falar sobre a pessoa ideal.. sobre a pessoa que vai mudar minha vida.. eu não me preocupo com as esperas.. não penso sobre sua hora de chegada.. não me preocupo com quantos dias faltam.. nem como vai ser.. eu não preciso disso mais.

eu sempre depositei nas esperas a falta que havia em mim.. e até criei a fantasia da existência de alguém ideal pra se esperar, pra justificar a parte incompleta do meu coração. e a cada pessoa nova eu depositava a esperança de me aliviar de vez, mas depois de um tempo, longo ou curto, não importa, meu coração continuava insatisfeito, necessitado..

não houveram amores, não houveram amigos, não houveram desconhecidos.. não houve ninguém que pudesse me completar da forma exata.

até que eu pude perceber que não havia ninguém novo a se esperar. e o que me completava estava comigo- sempre esteve comigo - estava dentro de mim e não era eu.

24 maio, 2010

lá de cima

eu imaginei algo muito, muito diferente. não imaginei também aquele sentimento quando pude finalmente vê-la. e me senti tão honrada pois a primeira vez que olhei aquele lugar eu pude vê-la de um lugar alto, que quase podia vê-la por completo.. eu quis abraça-la. foi lá de cima, junto com a primeira visão, que pensei tantas coisas sobre aquele visita. não, eu não podia já amar aquele lugar, pois eu ainda não fazia parte dele. eu ainda o olhava de fora. e quando comecei a descer as escadas, desci simplesmente pra me provar. meu desafio era amá-la andando naquelas ruas e vendo o sofrimento daquela gente.


["mas Deus vê o meu coração, mesmo eu sozinho no meu quarto"
De um filho, de um cego]

23 maio, 2010

só um 'oi'... é ser pessimista demais.

fugindo da missão do blog.. lá vou eu na primeira pessoa..
que não se repita muito, não quero estragar.. que foi pra isso que criei o palavras na poltrona , como já expliquei..

e ainda prefiro os contos...

sabe, uma das minhas metas pra esse ano é voltar a escrever. é quase uma promessa, mas eu não quis formalizar. num quero me frustrar depois. mas creio que vir dizer que sinto falta, que sinto saudade disso já vale.. e eu sinto mesmo.. sinto muito. e daí eu coloco 'de um filho, de um cego' pra tocar, aí dá nisso. pronto, eu considero já um começo. e deixo registrado aqui e a gente considera um trato, ok?

me cobrem se quiserem, se poderem.