Das diferenças, soube sempre, era o que a atraía. Quando resolveu buscar um ser para ser, foi da estranha arte de inventar, procurar o que até então não se havia pensado, nem sido, que buscou. Da forma de se vestir, de falar, sobre o que falar, escrever... não quis nada usado. Quis algo limpo, novo, seu.
Do amo fez também suas idéias.
Das dores, cores, livros, encantos..
Mas de nada havia isso de novo, pensou. Mesmo que ousasse um novo movimento, nada que fizesse fugiria dessa imagem enquadrada, preconcebida. Uma mesma fôrma. Talvez tudo já tivesse sido pensado antes, não se havia nada mais a se criar, até porque já se faz tanto tempo desde tudo.
Logo ela, que fugia de qualquer imagem tachada, achou que lá de cima talvez todos não fizesse lá muita diferença. Por mais que todos se podassem[ e se podam], reparassem os excessos [e reparam], seriam todos de uma mesma fôrma. De fato talvez não tivesse nada de muito novo pra apresentar.
Mas um dia ela encontrou alguém diferente. E foi ele o esperto que pensou antes de todo mundo. E realmente, o melhor já tinha sido inventado.
Um comentário:
Escreveu pra mim foi Rah? rsrs
adorei tudo no texto! Te amo.
Postar um comentário